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Fecha de Creación (Inicio - Fin)

-

PÃO EUCARÍSTICO

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Acção de Graças


Humildemente, confiadamente,

tal como nos recomenda o teu filho Jesus,

dirigimo-nos a ti, Deus e nosso Pai.

Queremos ter consciência

da transcendência das nossas palavras,

porque, embora reconhecendo a nossa infinita pequenez,

acreditamos que realmente nos escutas.

A primeira coisa que te queremos dizer, Senhor,

é que te agradecemos a vida

que nos dás e que podemos desfrutar.

Sabemos que nos amas,

muito mais do que a nossa mente é capaz de perceber.

Obrigado, Pai.

E embora não precises dos nossos louvores,

queremos demonstrar-te o nosso carinho e agradecimento

com este hino de bênção

que entoamos juntos todos os teus filhos.

 

Memorial da Ceia do Senhor


Verdadeiramente é justo e nosso dever dar-te graças

porque nos dás como irmão e guia

Jesus de Nazaré.

Estamos reunidos, como em tantos outros domingos,

ao redor de uma mesa

e queremos estar conscientes do seu verdadeiro sentido.

Não esperamos neste momento nenhum milagre,

ninguém vai pronunciar palavras mágicas.

Só estamos a fazer memória da última ceia

que Jesus celebrou com os seus amigos.

Quando ele tratou de lhes ensinar

como deviam entregar-se ao serviço dos outros,

deixou-lhes uma imagem muito gráfica e fácil de reproduzir:

a de um pão partido

e repartido em pedaços para cada amigo

e a de um cálice de vinho do qual todos beberam.

Ao despedir-se dos seus discípulos e amigos,

na véspera da sua morte,

pediu-nos que nos reuníssemos à volta de uma mesa,

e convidou-nos a partilhar

um pedaço de pão e um cálice de vinho,

em memória da sua vida solidária

e na esperança de uma nova humanidade.

Tomando um pão

e enquanto o partia e repartia, foi-lhes dizendo:

Comei todos dele, porque isto sou eu.

Seguindo o seu exemplo

tomamos este pão, partimo-lo

e oferecemo-lo uns aos outros,

como sinal do nosso compromisso social

e vontade de serviço.

Este pão partido e partilhado é Jesus

e sentimo-nos reflectidos nele

todos os seus discípulos e discípulas.

Depois tomou um cálice de vinho

e enquanto lhes entregava dizia-lhes:

Tomai e bebei todos dele,

porque esta é a minha vida, é o meu sangue,

que será derramada por todos.

Movidos pelo mesmo Espírito de Jesus,

brindamos e partilhamos este cálice de vinho.

Este vinho é a vida de Jesus,

alegre, compassiva e fraterna.

É a vida de Jesus

que corre nas nossas veias,

como primícias e sacramento

de um mundo novo.

Acreditamos que Jesus está connosco,

que o tornamos presente

reunindo-nos em seu nome

e seguindo o seu exemplo,

até que, um dia, todas as criaturas

sejamos um grande Cristo com ele e nele. Amén.

 

Invocação ao Espírito de Deus


Jesus não foi homem de rituais.

Quando nos disse «fazei isto em minha memória»,

não quis instituir nenhum acto de culto,

mas convidar-nos a imitar a sua entrega aos outros.

Este é o significado do que acabamos de realizar.

Jesus quer que recordemos a sua vida, até à morte,

pondo ao serviço dos outros

tudo o que somos, a nossa vida.

Celebrar uma eucaristia incita-nos a comprometer-nos,

a ser promotores de unidade e de harmonia

entre os irmãos.

Prometemos-te que este vai ser

o nosso principal objectivo na vida.

Deus Pai, que estás nos céus e em todos nós,

damos-te graças uma vez mais

por quanto fazes continuamente

por todos os homens de boa vontade.

Bendito sejas, Pai santo, queremos honrar-te

como melhor sabemos,

e agradecer-te por Jesus

fazer parte da nossa história.

Por ele e em sua companhia

brindamos com orgulho em tua honra.

AMÉN.

 

Rafael Calvo

Traducción de Marcelino Paulo Ferreira

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